Nós estamos nos aproximando dos últimos dias do Outubro Rosa. Tendo isso em mente, a importância de falar sobre o câncer de mama é maior do que nunca. Afinal, o principal foco da campanha é justamente conscientizar a população a respeito da prevenção da doença, visto que prevenir é sempre o melhor caminho e considerando que quanto mais precoce for a detecção do tumor, maiores as chances de cura.
Foi pensando nisso que a Clincare elaborou um texto focado na prevenção contra o câncer de mama. Na sequência, você poderá conferir mais informações sobre fatores de risco para o desenvolvimento da doença, os principais sintomas que devem servir como alerta e dicas de prevenção.
Continue a leitura e confira!
Fatores de risco do câncer de mama
De acordo com o INCA (Instituto Nacional do Câncer), há uma infinidade de fatores para o desenvolvimento do câncer de mama. O principal deles é a idade, visto que 80% dos casos ocorre após os 50 anos. Porém, há outras três categorias de fatores de risco que podem ser listadas. Começamos com os fatores ambientais e comportamentais. São eles:
- Obesidade e sobrepeso após a menopausa;
- Sedentarismo e inatividade física;
- Consumo de bebida alcoólica;
- Tabagismo;
- Exposição frequente a raios-x;
- Radioterapia em região torácica;
Temos também os fatores da história reprodutiva e hormonal, que são:
- Primeira menstruação antes de 12 anos;
- Não ter amamentado;
- Primeira gravidez após os 30 anos;
- Menopausa após os 55 anos;
- Uso de contraceptivos hormonais;
- Ter feito reposição hormonal pós-menopausa por mais de cinco anos.
E, por fim, o último grupo são os fatores genéticos e hereditários. Eles são considerados os fatores de maior risco para o desenvolvimento da doença. São eles:
- Histórico familiar de câncer de ovário;
- Casos de câncer de mama na família, principalmente antes dos 50 anos;
- Histórico familiar de câncer de mama em homens;
- Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.
Principais sintomas
Existem alguns sinais e sintomas bem característicos do câncer de mama. Sempre que um deles for detectado, a visita a um ginecologista é indispensável. O sintoma mais comum é o aparecimento de nódulos nas mamas. Eles são a principal manifestação do câncer, estando presentes em mais de 90% dos casos.
Outros sinais incluem vermelhidão, retração ou semelhança com uma casca de laranja na pele da mama, alterações no mamilo, pequenos caroços nas axilas ou no pescoço e saída espontânea de líquido anormal pelos mamilos.
Ainda que isso já tenha sido citado, reforçar nunca é demais. Caso você detecte algum dos sinais citados, busque o atendimento de um ginecologista o quanto antes. Se a detecção do tumor for precoce, as chances de cura aumentam significativamente.
Como prevenir-se do câncer de mama?
Considerando que o principal objetivo do Outubro Rosa é relembrar o quanto a prevenção é relevante, não poderíamos deixar de falar sobre ela neste texto. Além de evitar os já citados fatores comportamentais, existem duas formas de detectar o tumor nos estágios iniciais e prevenir-se de problemas maiores.
A primeira delas é realizar o autoexame das mamas pelo menos uma vez por mês, sem necessariamente levar em conta a idade. É essencial que cada mulher conheça seu corpo e saiba o que não é normal nele.
A outra é uma recomendação para as mulheres com mais de 40 anos: fazer mamografias uma vez por ano. Somente ela detecta a forma mais precoce do câncer de mama. Se tiver histórico familiar de câncer de mama ou ovário, deve-se avaliar com seu ginecologista ou mastologista o momento indicado para você iniciar o rastreio
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