
education, science, technology, children and people concept – group of smiling kids or students with tablet pc computer programming at robotics school lesson
Quando permitir o acesso à tecnologia?
A Sociedade Brasileira de Pediatria – SBP recomenda oficialmente que o primeiro contato com a tecnologia não ocorra antes dos 2 anos de idade. Nessa fase, a criança não sabe diferenciar o real do virtual e o seu cérebro começa a ser estruturado. Mais do que nunca, o bebê precisa de estímulos de pessoas e da natureza para aumentar as conexões entre os neurônios cerebrais. Esses estímulos devem visar as sinapses responsáveis por conectar as áreas que estão amadurecendo, como a personalidade e a linguagem. É por isso que mantém-se a recomendação de usar brinquedos, livros e brincadeiras tradicionais durante essa fase. Enquanto passa seu tempo diante de uma tela, a criança não tem oportunidade de desenvolver essas áreas tão importantes.
O que dizem os estudos
Liberar o acesso às tecnologias muito cedo traz consequências negativas para as áreas física, emocional e comportamental. Uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp realizada com 21 adolescentes entre 8 e 12 anos. Desses, 14 não praticavam atividade física e a sua maior fonte de entretenimento eram os eletrônicos mesmo aos finais de semana. Assim, o risco do sedentarismo também é um fator negativo. O contato com eletrônicos também prejudica o rendimento escolar. Afinal, a luz azul emitida pelos celulares atrapalha a produção de melatonina, hormônio responsável pelo sono de qualidade. Sem dormir bem, os resultados na escola também não são bons. Além disso, os jogos liberam doses altíssimas de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de prazer. Quando a criança acostuma-se com esse contato, os jogos tornam-se viciantes e a atenção em sala de aula é muito prejudicada.
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